8 de julho de 2013

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Resenha: Como se livrar de um Vampiro Apaixonado





Como se livrar de um vampiro apaixonado é uma leitura deliciosa. Beth Fantaskey conseguiu mesclar um bom humor inteligente e uma série de acontecimentos intensos, e algumas vezes sombrios, de uma maneira magnífica que, ao final da leitura, nos sentimos fazendo parte de um dos dois clãs mais poderosos da Romênia ou até mesmo parte da família Packcwood.
Ao longo de uma narrativa leve e descontraída conhecemos Jéssica (ou Antanasia), uma estudante do último ano colegial que quer apenas aproveitar a escola ao lado de sua melhor amiga Mindy, passar despercebida pela líder de torcida loira e de olhos azuis que, juntamente com sua tropa de seguidores acéfalos, atormenta Jess, e ter o maior número de problemas matemáticos resolvidos durante as olimpíadas, afinal ela é uma “matematleta”, já que acredita apenas na realidade e na ciência.
O que Jéssica não esperava era que, na véspera de seu aniversário de 18 anos, apareceria na sua casa um príncipe vampiro romeno, para anunciar o noivado dos dois, que serviria para selar o pacto de paz feito entre os dois clãs mais poderosos de vampiros. Os Vladescu e os Dragomir. E o pior, seus pais sabiam e não a haviam preparado para isso.
“Estou cansado da sua ignorância. Como seus pais se recusam a informá-la, eu mesmo darei a notícia. - Ele apontou para o próprio peito e anunciou, como se falasse com uma criança: - Eu sou um vampiro. – E apontou para o meu peito. – Você é uma vampira. E vamos nos casar assim que você alcançar a maioridade. Isso foi decretado desde o nosso nascimento.”
E assim, Lucius Vladescu, o estudante de Intercambio que ficou “hospedado” na sua casa, afinal era seu noivo, que é um príncipe extremamente charmoso, inteligente, irritante, rico, cheio de si e galanteador, fará com que Jéssica perca a paz e comece a duvidar de coisas sobrenaturais - tamanha a confusão que ela sente em relação a esse cara metido, mas tão lindo e diferente que exerce um poder indescritível sobre ela.
“O desejo era intenso a ponto de também ser dor. Dor e prazer misturados do modo mais inconcebivelmente maravilhoso.” P. 182.
Apesar de Jéssica ter sido criada com muito amor, carinho e livre escolha pelos pais, um casal normal de veganos dos Estados Unidos e de Lucius ter ouvido sempre que era o príncipe-guerreiro e nunca ter sentido nada perto de amor, vivendo na rigidez de seus tios vampiros frios e sanguinários da Romênia, ambos se dão conta de que, entre vários desencontros e em constantes conflitos devido as suas personalidades divergentes, algo muito maior do que um pacto feito há 18 anos atrás ligara os dois para sempre. Será que vampiros são capazes de amar?

5 comentários :

  1. Ótima resenha! Gostei do blog.

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  2. Oi, Brenda. Obrigada! Estou começando, se tiver dicas ou ideias serão muito bem-vindas.
    Espero que continue acompanhando o Blog. E obrigada por ser a primeira a comentar. HEHE. Beijo.AP.

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  3. Cíntia Abs da Cruz9 de julho de 2013 às 20:13

    Muito boa tua resenha filha... como sempre! Parabéns pelo blog, está muito lindo! Bjos

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  4. Eu já tinha desanimado de histórias de vampiros depois que tentei ler Crepúsculo! haha! Mas depois dessa resenha, me interessei pelo livro! :D
    Parabéns pelo blog, muito bem escrito.

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  5. Nossa eu to com esse livro na estante tem um tempão sem ler!!! To sendo boba, deveria ler logo!
    Adorei a resenha!!
    #_#
    Seu blog tah muito show!!
    Sucesso!
    Bjos
    http://letrasgregas.blogspot.com.br/

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