18 de dezembro de 2013

2

Resenha: Legend.


LegendLegend é o primeiro livro de uma trilogia, seguido de Prodigy e Champion. Admito que não tenho o costume de ler Distopias, mas essa me conquistou de uma maneira incrível. Com uma capa linda, diagramação muito bem feita, com páginas cinzentas e pontas parecendo “queimadas”, já nos sentimos inseridos nas ruas da República e seus setores esquecidos e pobres, assim como ao sistema que se faz presente e também, obviamente, conhecemos Day e June.

A República é o novo “sistema” que impera no momento. Vive em guerras com as chamadas Colônias e conta com um sistema bem cruel e peculiar para avaliar as pessoas: com 10 anos as crianças são submetidas à chamada Prova, e é a partir deste resultado que se determinará o seu futuro inteiro. Se for bem, o congresso paga os estudos e garante um ótimo trabalho, caso contrário sua vida está fadada ao fracasso, ou a algo bem pior que isso.
June Iparis é uma menina de 15 anos, destemida, habilidosa e inteligente. Foi a única na República que conseguiu a pontuação máxima na Prova. Quando seu irmão, o Capitão Metias Iparis é assassinado, todos acham que foi o criminoso mais procurado da República, Day. E é justamente June que é designada para localizar o menino que conseguiu por mais vezes fugir do sistema e nunca ser pego pelos guardas mais habilidosos, porém June não vai descansar enquanto não localizar Day e vingar a morte de Metias.
Devido a essa busca de June, os dois acabam se encontrando e construindo, sem querer, uma parceria que nunca nem cogitaram. Juntamente com Tess, a amiga e quase irmã de Day, os três acabam descobrindo fatos e certas traições que vêm da onde June jamais cogitou, de dentro do governo da República, e é a partir daí que June tem que decidir em quem acreditar: em um sistema no qual foi nascida, criada e programada para acreditar que era o melhor e que fazia o “bem”, ou no que seus olhos presenciaram na parte pobre da República e em seu novo criminoso procurado preferido?
Algumas explicações ainda ficam abertas, como que a República conseguiu chegar a esse regime autoritário, quais foram os acontecimentos que levaram à isso, as Colônias ainda não ganham tanto destaque, mas, ao meu ver, ao invés de estragar a leitura me deixou apenas com uma imensa curiosidade para ler os próximos.
O livro é muito bom, de uma leitura envolvente e eletrizante. A Narrativa é construída em primeira pessoa e pela visão de ambos os protagonistas, ora estamos entendendo o sistema pelos olhos e compreendendo os pensamentos de June, ora estamos na parte pobre e esquecida de Los Angeles aos olhos de Day. E mesmo depois que ambos se encontram, vivenciamos as passagens pelo ponto de vista dos dois, o que faz com que torçamos mais e mais pelo sucesso deles a cada capítulo.


2 comentários :

  1. Ai Ana, também não tenho o costume de ler distopias, mas vejo todo mundo falando super bem... Estou começando a ficar curiosa! hahahah

    Enfim, adorei a resenha. Está muito bem escrita e confesso que o tema me chamou muito a atenção! Deve ser uma ótima leitura.

    Beijos
    literaturizei.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Oi
    Sempre vejo resenhas positivas sobre esse livro e estou querendo comprar ele para ler essa trama e ver se vou gostar. Parabéns pela resenha,adorei!
    O seu blog é muito legal e já estou te seguindo.
    Te convido a vir conhecer o meu blog e se gostar me seguir também ;)
    Beijinhos
    Renata
    Escuta Essa

    ResponderExcluir

Design: Livros e Chimarrão | Tecnologia do Blogger | Layout/ Acessórios e personalizações de Blogs Todos os direitos reservados ©2012