Legend é o primeiro livro de uma
trilogia, seguido de Prodigy e Champion. Admito que não tenho o costume
de ler Distopias, mas essa me conquistou de uma maneira incrível. Com uma capa
linda, diagramação muito bem feita, com páginas cinzentas e pontas parecendo
“queimadas”, já nos sentimos inseridos nas ruas da República e seus setores
esquecidos e pobres, assim como ao sistema que se faz presente e também,
obviamente, conhecemos Day e June.
A República é o
novo “sistema” que impera no momento. Vive em guerras com as chamadas Colônias
e conta com um sistema bem cruel e peculiar para avaliar as pessoas: com 10
anos as crianças são submetidas à chamada Prova, e é a partir deste resultado
que se determinará o seu futuro inteiro. Se for bem, o congresso paga os
estudos e garante um ótimo trabalho, caso contrário sua vida está fadada ao
fracasso, ou a algo bem pior que isso.
June Iparis é uma menina de 15 anos,
destemida, habilidosa e inteligente. Foi a única na República que conseguiu a
pontuação máxima na Prova. Quando seu irmão, o Capitão Metias Iparis é
assassinado, todos acham que foi o criminoso mais procurado da República, Day. E é justamente June que é
designada para localizar o menino que conseguiu por mais vezes fugir do sistema
e nunca ser pego pelos guardas mais habilidosos, porém June não vai descansar
enquanto não localizar Day e vingar a morte de Metias.
Devido a essa
busca de June, os dois acabam se encontrando e construindo, sem querer, uma
parceria que nunca nem cogitaram.
Juntamente com Tess, a amiga e quase
irmã de Day, os três acabam descobrindo fatos e certas traições que vêm da onde
June jamais cogitou, de dentro do governo da República, e é a partir daí que
June tem que decidir em quem acreditar: em um sistema no qual foi nascida,
criada e programada para acreditar que era o melhor e que fazia o “bem”, ou no
que seus olhos presenciaram na parte pobre da República e em seu novo criminoso
procurado preferido?
Algumas
explicações ainda ficam abertas, como que a República conseguiu chegar a esse
regime autoritário, quais foram os acontecimentos que levaram à isso, as
Colônias ainda não ganham tanto destaque, mas, ao meu ver, ao invés de estragar
a leitura me deixou apenas com uma imensa curiosidade para ler os próximos.
O livro é muito
bom, de uma leitura envolvente e eletrizante. A Narrativa é construída em
primeira pessoa e pela visão de ambos os protagonistas, ora estamos entendendo
o sistema pelos olhos e compreendendo os pensamentos de June, ora estamos na
parte pobre e esquecida de Los Angeles aos olhos de Day. E mesmo depois que
ambos se encontram, vivenciamos as passagens pelo ponto de vista dos dois, o
que faz com que torçamos mais e mais pelo sucesso deles a cada capítulo.
Ai Ana, também não tenho o costume de ler distopias, mas vejo todo mundo falando super bem... Estou começando a ficar curiosa! hahahah
ResponderExcluirEnfim, adorei a resenha. Está muito bem escrita e confesso que o tema me chamou muito a atenção! Deve ser uma ótima leitura.
Beijos
literaturizei.blogspot.com.br
Oi
ResponderExcluirSempre vejo resenhas positivas sobre esse livro e estou querendo comprar ele para ler essa trama e ver se vou gostar. Parabéns pela resenha,adorei!
O seu blog é muito legal e já estou te seguindo.
Te convido a vir conhecer o meu blog e se gostar me seguir também ;)
Beijinhos
Renata
Escuta Essa