17 de junho de 2020

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Onde mora o amor




Onde Mora o Amor


Onde mora o amor?
Nesse exato momento, posso dizer que dentro deste livro. No meu peito, depois de devorá-lo em apenas 3 dias. Na minha cabeça, de onde vai demorar para sair esta história delicada e lindamente escrita, e emanando de mim para a autora Jill Mansell, que me prendeu de uma maneira absurda nessa maravilhosa viagem.
            Começamos conhecendo o personagem principal, Dexter Yates. Um solteirão boa pinta que aproveita o máximo da vida em Londres. Longas noitadas, mulheres caindo aos seus pés, um lindo apartamento e um belo Porsche amarelo na garagem. O único momento em que Dex sentiu o amor verdadeiro foi ao conhecer sua sobrinha, Delphi, no dia de seu nascimento.
            Ao mesmo tempo que vamos nos conectando com a doce Molly, no afastado e calmo vilarejo de Briarwood. Uma cartunista querida por todos e feliz com sua vida no interior. Porém, ambos não imaginavam que suas vidas mudariam tanto e estariam tão interligadas.  
            Uma tragédia une a todos na história. A morte de Laura, mãe de Delphi e irmã de Dex, acaba fazendo com que Dexter mude totalmente sua vida. Ao se mudar para Briarwood, com o intuito de cuidar melhor da sobrinha, logo sente uma atração diferente por Molly, que acaba sendo sua nova vizinha, e percebe que, mesmo com tamanha tristeza, as coisas nesse diferenciado vilarejo tendem a se acertar da melhor forma possível.
            Que livro sensacional. Ler ele me tocou de uma forma incrível, sinto que foi um daqueles casos onde era o livro certo para o meu momento certo de vida. A escrita leve da autora só faz com que a leitura flua de uma forma muito cadenciada, junto com uma história impossível de abandonar até que chegue ao fim das páginas e, quando chega, dá uma pontada de desgosto, por querer mais e mais.
            Eu queria morar em Briarwood. Com todos os personagens que foram lindamente descritos. Gostaria de ir ao café da Frankie, gostaria mais ainda de ser amiga da Molly, queria ter a alegria de viver da Lois, e ser cativada com o sonho do amor eterno e nunca perdido da Hope e do Stefan.
            A obra pode até ter sido pensada para ser um romance entre os personagens principais, mas as “historietas” que se mesclam ao longo das páginas, faz com que todos ganhem a mesma importância e amor dentro do coração de quem os lê. É uma obra que retrata que, mesmo uma coisa tão horrenda quanto o fim de um ciclo, seja ele a morte, separação, mentira, traição, tendo as pessoas certas ao seu lado, pode ser apenas o início de um outro tão belo quanto, ou, quem sabe... até melhor?

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